Á força eu nao hei-de ir!!!!

Corpo a rebentar,
na terra que nos quer salvar.
E o mundo não entende esta canseira.
Custa-me a entender,
que é mesmo assim que tem de ser
e mandam-me aceitar queira ou não queira.

tanto hei-de dizer, que alguém há-de entender!
que á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir!
não há de haver neguem, que dite o mal e o bem!
que á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir!

De pedra na mão,
se trava força de um canhão.
Batalha desigual que vai na alma.
Força de um querer,
que o mundo afasta para não ver
mas sobra-me a razão que não se acalma.

O tempo a passar, oiço a terra a gritar!
que á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir!
não há tempo a perder e o mundo há-de entender!
que á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir!

Corpo a rebentar,
na terra que nos quer salvar.
E o mundo não entende esta canseira.
Custa-me a entender,
que é mesmo assim que tem de ser
e mandam-me aceitar queira ou não queira.

á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir não
á força não hei-de ir, eu há força não hei-de ir …

eu, TU e eles

Há dias em que me apetece chorar, não sei porque, de repente tudo deixa de fazer sentido. Ando perdido, no meio de certezas que não são minhas! Ando perdido, porque … a minha vida, esta a ser mais minha do que Tua. A minha vida anda a ser de todos, menos minha. Preciso de Ti.
Porque? Porque que tenho de fingir que concordo se não concordo? Pareço um general, que faz estratégias e planos de ataque. Não tenho jeito para a guerra, nem quero ter! isto não é nem pode ser uma guerra!
É a minha vida! É a tua vida! É a vossa vida!
Não percebo nada, afinal quem sou eu no meio disto tudo? Estou farto de falar, estou farto de me ouvir. Quero que me oiçam, que me conheçam, que me digam coisas com sentido, com verdade.
Quero viver para ti! Espera por mim!