Alentejo
Ainda trago um gosto a trigo a traz de mim
Que se me agarrou a alma ao nascer
Sou como um carreiro, longe de ter fim
Como quem ceifou searas sem saber
Sou lá de onde ninguém fala, nas marés
Onde o horizonte queima o olhar
Por paixão ainda trago arder nos pés
O calor de uma seara por cortar
Já catei dês da nascente até a hora do sol por
Já naufraguei nas ribeiras ao luar…
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu!
e ainda se ouvem os teus ecos nas cantilenas do sol…
O sol deu-me histórias velhas a contar
E eu guardei demanhâzinha ao pé do rio
Em Janeiro roubei mantas ao luar
E ao pastor roubei um carro e um assobio
Já corri a traz dos corvos já me escondi nos trigais
Ouvi rolas nos sobreiros a cantar
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu!
e ainda se ouvem os teus ecos cada vez que a lua cai…
Ainda trago um gosto a trigo a traz de mim
Que se me agarrou a alma ao nascer
Sou como um carreiro, longe de ter fim
Como quem ceifou searas sem saber
Sou lá de onde ninguém fala, nas marés
Onde o horizonte queima o olhar
Por paixão ainda trago arder nos pés
O calor de uma seara por cortar
Já catei dês da nascente até a hora do sol por
Já naufraguei nas ribeiras ao luar…
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu!
e ainda se ouvem os teus ecos nas cantilenas do sol…
O sol deu-me histórias velhas a contar
E eu guardei demanhâzinha ao pé do rio
Em Janeiro roubei mantas ao luar
E ao pastor roubei um carro e um assobio
Já corri a traz dos corvos já me escondi nos trigais
Ouvi rolas nos sobreiros a cantar
Ai Alentejo quem te amou não te esqueceu!
e ainda se ouvem os teus ecos cada vez que a lua cai…
1 comment:
Poque tal como não esquexes o alentejo eu tambem não esqueço quem esta do meu lado!
De mais ninguém, senão de ti, preciso:
Do teu sereno olhar, do teu sorriso,
Da tua mão pousada no meu ombro.
Ouvir-te murmurar: “Espera e confia!”
E sentir converter-se em harmonia,
O que era, dantes, confusão e assombro.
Obrigado a todos os meus amigos...
Carlos Queirós
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